sábado, 4 de junho de 2011

*1-TENHA MISERICÓRDIA, NÃO JULGUE**MEU TAPETE AZUL**O QUE ESTÁ CORRETO: NÓS ÍAMOS OU NÓS IRÍAMOS?*


*TENHA MISERICÓRDIA, NÃO JULGUE*

Quando você vir um bêbado caído na calçada não diga:
"Se tivesse trabalhado como eu, não estaria assim".
Cada pessoa é uma história. Nenhum infeliz quis ser o
que é. Se você tivesse nascido na família dele e crescido
no ambiente em que ele cresceu, talvez estivesse caído
na calçada no lugar dele. Não julgue ninguém. Tenha caridade.
E, com os mais infelizes, mais misericórdia.
(Padre Luíz Cechinato)
***Foto de trabalho meu: Ana Maria Gonçalves Fernandes***

*O QUE ESTÁ CORRETO: NÓS ÍAMOS OU
NÓS IRÍAMOS?*

Os dois estão corretos. Mas há uma diferença.
Quando queremos dizer algo que poderia acontecer, mas talvez
não aconteça, então usamos uma forma conhecida como futuro
do pretérito. É o futuro de um passado que talvez não
acontecesse... Calma que não é complicado assim: poderia,
aconteceria são as formas desse tempo.
Sempre que usamos essas formas, isso quer dizer que uma
coisa depende da outra, fica condicionada: "Nós iríamos ao
cinema se estivesse passando um filme bom". Olhe só o "se"
aí, que condiciona tudo.

Pois o tal futuro do pretérito sempre termina em - ria:
poderia, iria, comeria, etc. Mas, quando o verbo já tem um
R no meio, então a coisa começa a ficar complicada:
quereria é uma palavra que quase trava a língua da gente!
Por causa disso mesmo, muito tempo atrás surgiu a mania de
abreviar o futuro do pretérito, substituindo-o por outro
tempo verbal, o pretérito imperfeito: queria. Que é quase
igual ao quereria. Pronto, todo mundo gostou da idéia e
a coisa se generalizou: "Eu queria ir ao cinema, se eu
pudesse". Da moda lançada pelo verbo querer, a mania
pulou para todos os outros verbos. E hoje quase sempre
substituimos o futuro do pretérito pelo pretérito
imperfeito na linguagem informal.

Quando quero ser formal, quando tenho tempo para pronunciar
todas as letras, quando quero enfatizar minha fala, daí sim,
uso todas as sílabas do futuro do pretérito. Com cuidado
para não quebrar a língua: "nós quereríamos".

(Consultor Linguístico do Popular e Imagem da internet)

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