segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

#CLEPTOMANIA#


MÃO LEVE, OBSESSÃO:

Elas, muitas vezes, tem dinheiro, são instruídas,
nunca fizeram mal a ninguém, mas não resistem ao
impulso de roubar. As cleptomaníacas estão por
aí. Quando refletimos sobre a atitude de
algumas pessoas que, simplesmente, levam o que
é nosso sem permissão, precipitadamente a
julgarmos como doida, sem caráter, bandida ou
qualquer outro adjetivo negativo. Só que é
preciso lembrar que nem todo mundo age de má
fé, mas são movidas por uma doença chamada
fortemente a discussão sobre esse mal.

ELA É:

Para começar, é importante entender o que é essa
doença. "A cleptomania caracteriza-se pelo
impulso de furtar um objeto que, de modo geral,
não tem valor material. O ato do furto não é
premeditado, é um momento marcado por tensão
seguida de alívio ou prazer", explica a
psicóloga Márcia Fraga, do Hospital Memorial
no Rio de Janeiro.
O que mais intriga é o quanto essas pessoas
são perigosas para a sociedade. "O roubo está
associado ao ato de violência e o objeto de
desejo do cleptomaníaco não está ligado
necessariamente ao valor de consumo, valor
material. Neste caso, o objeto não será
trocado por dinheiro ou drogas, por exemplo",
afirma a psicóloga. Não há a intenção de consumo,
mas sim vontade de possuir um objeto da moda
ou de valor financeiro, que será muito
provavelmente largado, doado ou colecionado.

GUERRA DOS SEXOS:

Pois é, precisamos ficar atentas, já que somos
as mais atingidas pela cleptomania. É isso
mesmo, de acordo com diversas pesquisas, a
incidência entre as mulheres é muito maior.
Para Márcia, isso pode estar associado ao
fato de que os meninos são atribuídos valores
do mundo masculino que funcionam de outras
formas também compensatórias.

"Da revista 7 DIAS com você"

Um comentário:

Cleo disse...

Aninha, sempre um assunto interessante por aqui, beleza.
Beijos e linda semana.
Cleo