Fios, flores e cores desenham sabores. Uma agulha eufórica a procura de uma justa forma,não tão justa assim. Sonhos de fantasia e sorrisos, conversas longas e versos curtos. Linhas e novelos sussurram em busca de algo. Laçam e desenlaçam em busca de uma vontade só. Vontade de ser. By Denise
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
EXPLODIR OU ENGOLIR A RAIVA
Todo mundo sente raiva, mas pouca gente administra bem esse
instinto natural. Como um impulso demolidor - capaz de
derrubar quem provoca e quem é provocado -, a raiva desperta
reações difíceis de lidar. Agressividade e desejo de vingança
encabeçam a lista de sentimentos altamente destrutivos que
vêm no pacote. Movidas por energias desse tipo, é fácil errar.
Dar o troco, por exemplo, pode até proporcionar alívio
imediato, mas não resolve. Quem parte para a briga geralmente
fica frustrado, porque brigar não resgata a necessidade de
aceitação e reconhecimento que todo mundo tem.
Comum, também, é descontar nos outros. É o caso de quem fica
intolerante com o filho porque aturou desaforos do chefe.
No alvo errado, a flecha só produz culpa e mais raiva.
No outro extremo, sofre também quem se encolhe diante
das provocações. A ausência de reação muitas vezes se converte
em mágoa e ressentimento, sensações que, na prática, fazem
mal para a própria pessoa. Ao longo do tempo, a raiva
silenciosa pelo outro se transforma em raiva por si mesmo,
semente de problemas físicos e psicológicos, como a
depressão.
"Revista: Marie Claire"
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